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Não existe nada como o Clube de Roma Uma característica interessante de sua vinda (do anticristo) é que ele tem um arco em sua mão, símbolo de Guerra agressiva, mas sem flecha, indicando que conquistará pela diplomacia ao invés da guerra. Conduzindo em uma falsa paz, ele será o super-homem que promete resolver todos os problemas do mundo. Pode-se ver que ele será vitorioso por ter uma coroa sobre a cabeça. (1) Tim Lahaye, 1975
J. Dwight Pentecost, 1961
O que as pessoas fazem para passar o tempo
revela algo sobre seus valores. Algumas pessoas vão à igreja.
Outras ao clube que compartilha de seus interesses. Javier Solana participa
do Capítulo Espanhol do Clube de Roma. Mas este não é
um simples clube. É aberto somente para convidados, para certos
jogadores chaves em nosso mundo – tais como cientistas e ex-chefes de estado.
Quais são os interesses daquelas pessoas que participam do Clube de Roma? Parece que seu principal interesse é a criação de alguma forma de governo global. Eles crêem que – a menos que possamos estabelecer logo um governo global. Nosso mundo pode experimentar um repentino e incontrolável colapso em sua capacidade de sustentar a população. (3) É visível que o Clube de Roma é uma organização humanista secular. De fato, é por isso que seus membros querem um governo global em primeiro lugar. O humanismo secular ensina que os homens são o produto da evolução, não da criação de Deus. E como não podemos depender de Deus, devemos tomar o controle de nosso próprio processo evolutivo para criar um mundo melhor. Assim os humanistas crêem que um governo global é necessário para avançar na evolução humana. (4) No começo da Declaração do Clube de Roma encontramos estas palavras: Nós, os membros do Clube de Roma, estamos convencidos de que o futuro da humanidade não foi determinado de uma vez por todas, e que é possível evitar catástrofes presentes e futuras – quando elas são resultado do egoísmo humano ou de erros cometidos nos negócios de gestão mundial.(5) Como pensei sobre a implicação
destas palavras, percebi que a Declaração do Clube de Roma
poderia verdadeiramente ser interpretada como uma declaração
de guerra contra a Bíblia e o povo de Deus. Em sua declaração
eles dizem, "nós os membros do Clube de Roma, estamos convencidos
de que o futuro da humanidade não foi determinado de uma vez por
todas."
Ainda que os membros do Clube de Roma digam em sua declaração, que estão convencidos de que “o futuro da humanidade não foi determinado de uma vez por todas.” Isto não soa como algo que o anticristo pensa ou diz? Creio que sim. De fato, isto pode por luz sobre uma profecia difícil. Em relação ao anticristo, um anjo disse: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. (3 ½ anos, Daniel 7:25). Quando leio esta profecia, percebo que a agenda de auto-serviço do anticristo poderia ser facilmente disfarçada de idéias humanísticas defendidas pelo Clube de Roma. Se fosse assim, o anticristo tentaria abolir todo o conhecimento do Deus verdadeiro e destruir o povo de Deus. Ele tentaria fugir do cumprimento das profecias do fim dos tempos e estabeleceria um paraíso humanístico em todo o mundo baseado em uma nova ética, global e ateísta. E por um período de três anos e meio, Deus permitirá que ele tenha sucesso. O Clube de Roma poderia apoiar a criação de um novo governo global, ateísta? Eu creio que é possível. Em um documento recente escrito para o encontro anual do Clube de Roma, intitulado “Governança em uma era de Globalização”, lemos estas palavras assustadoras: Chegamos à conclusão de que o mundo globalizado sofre de déficits e problemas que necessitam de solução com um sentido de urgência e direção. Mas também vimos que os estados e o sistema interestadual sofrem de falhas governamentais e déficits democráticos. Eles não percebem a necessidade de qualidade de vida no mundo globalizado. Assim, precisamos buscar alternativas de governança. (6) O que exatamente os escritores do documento do Clube de Roma querem dizer com “estados e sistemas interestaduais sofrerem de falhas governamentais” e que precisamos procurar por “alternativas de governança”. Parece que eles estão sugerindo que as nações-estados independentes atuais do mundo, não são de modo algum de confiança para fazerem o trabalho, e então precisam movê-las ou suplementá-las com algo melhor. Então qual é o plano de jogo do Clube de Roma? Eles são somente um grupo de cidadãos globais interessados, que estão tentando criar uma nova consciência global? Ou poderiam ser um algo mais, algo ameaçador? Creio que podem bem ser. E já que Solana tem o controle sobre a política externa de segurança da União Européia, talvez devêssemos considerar o que este clube tem a dizer sobre a política externa. Os escritores do mesmo documento para o Clube de Roma dizem: Ao acoplar a leis de comércio com outras questões podemos forçar países a adotar processos de produção justos e sustentáveis. Se por exemplo um país não aplicar as condições de trabalho, com um nível mínimo, outros países estão autorizados a fechar suas fronteiras para as exportações do país rebelde. Essa é a forma como Solana crê que a nova política externa da União Européia poderia ser executada? É este o seu propósito de levar países a um acordo de comércio que mais tarde seria usado contra eles? Existe uma boa razão para acreditar que sim. De fato, parece que Solana já pode estar seguindo algumas das sugestões feitas por este documento. Por exemplo, foi empregado o uso da abordagem “cenoura e vara” do Clube de Roma por Solana, com a persuasão do povo Sérvio para votar na mudança recente em seu governo. Sua “cenoura” foi uma oferta para as nações do Balcãs de integração completa nas economias das nações européias. Sua “vara” foram as sanções econômicas e políticas que não terminariam até que eles cumprissem com os desejos dele. Mas as sanções econômicas não são as únicas ferramentas que o Clube de Roma sugere para estabelecer seu governo mundial. O documento sugere também um suplemento ao nosso sistema de nação-estado existente – a criação e implementação de algum tipo de nova ética global. Eles chamam este suplemento de “Nova Governança.” Os escritores dizem: A Nova Governança se refere à capacidade de desenvolver valores sociais, quando esta capacidade não for baseada na possibilidade de formar e forçar leis, mas tem força além da lei. Nova governança não é baseada em jurisdição territorial na abordagem parlamentar, na constituição e leis escritas, nas instituições executivas. A Nova Governança é baseada em valores praticados em e por instituições sociais. A Nova Governança Global será idealmente baseada na ética global. Os valores estão para ser desenvolvidos e a ética internalizada por ambos os estados, sociedade civil e de negócios. Soa como se o documento do Clube de Roma estivesse clamando pelo desenvolvimento e propagação de uma nova ética global. Como cristão, e sabendo que as profecias bíblicas dizem o que o anticristo fará, suspeito que eles possam também querer abolir a velha ética judaico-cristã. Javier Solana concorda com essas idéias do documento do Clube de Roma? Uma vez mais a evidência sugere que sim. Solana foi convidado para falar na Universidade de Alcalá de Henares em Madri, para a inauguração de uma nova classe, “Em Direção à Nova Moralidade Internacional; as Intervenções Humanitárias.” Em seu discurso, Solana não somente revela seu apoio ao ensino de uma nova ética global, mas também revela que esta nova ética significa para ele – intervenção global. Ele disse: Olhando as atividades que estão no centro de trabalho deste Centro, eu dificilmente poderia pensar sobre um assunto mais envolvente que intervenções humanitárias. De fato, estamos falando de um modo muito moderno para descrever uma prática muito antiga. Para ajudar um ser humano em uma situação de perigo, seja esta situação causada por circunstâncias pessoais, desastre natural ruína econômica ou guerra, é um instinto universal e eterno achado em qualquer pessoa. 7 Solana então continuou a dizer que esta nova ética – intervenções humanas para ajudar um ser humano – era a razão pela qual estava criando o novo exército da União Européia. Então aqui encontramos Solana fazendo um discurso que parece promover a sua assim chamada “Nova Governança” do Clube de Roma. Não somente que, mas ele também está usando as novas éticas ensinadas por essa faculdade, para suplementar seu próprio plano de política externa para intervenções globais. Evidentemente, Solana percebeu que – para alguns dos mais críticos pensadores nesta audiência – suas idéias de política externa intervencionista ainda requeriam mais justificativas. E então encerrou este discurso dizendo: Porque a política externa atualmente é sobre pessoas, não somente sobre Estados. Sobre pessoas que são o alvo de conflitos sinistros; sobre pessoas em necessidades, para as quais a Europa provê a principal linha de vida através de ajuda humanitária; sobre pessoas lá fora – nosso cidadãos – que sem reservas, apóiam esta solidariedade, e valorizam as conquistas da integração européia também nestes níveis. Sim, o que Solana está oferecendo aos cidadãos da Europa certamente soa bem. O problema é que com estas assim chamadas intervenções humanitárias, ele está armando a União Européia para reagir não somente à União Européia – elas são globais. Solana planeja intervir com seu novo exército em qualquer lugar do mundo, onde sinta ser necessário. Com sua agenda humanitária global em mente, no mesmo discurso, disse: As missões especiais incluem monitoramento de áreas potenciais de crises ao redor do globo, e acesso às necessidades de cada situação, com uma visão para providenciar o tipo certo de assistência – na hora certa e no lugar certo – como e quando uma crise surgir. Odeio pensar sobre o que aconteceria se alguém como Solana fosse bem sucedido em executar todas as idéias humanísticas, para o governo global citado no documento do Clube de Roma. Ainda que isto possa realmente estar acontecendo – não somente no Super Estado da União Européia de Solana, mas também na ONU de Kofi Annan recentemente reorganizada. Digo isto porque um dos autores deste documento do Clube de Roma é o Professor Ruud Lubbers. Ele ministra cursos de Estudos sobre Globalização nas Universidades de Tilburg e Harvard. E advinha só? O Secretário Geral da ONU Kofi Annan anunciou recentemente a indicação do Dr. Ruud Lubbers para um cargo de alto perfil dentro das Nações Unidas. Como eu já disse, poderia haver algo mais sinistro acontecendo aqui? Se compararmos os planos de Solana, para a criação de uma força de reação rápida para a Europa, com os planos de Kofi Annan para a criação de uma força de ação rápida para a ONU, eles parecerão ter surgido do mesmo roteiro. Este roteiro poderia vir do Clube de Roma? A Cidade e a Torre de Babel O governo mundial, a religião mundial, e o sistema bancário mundial que tornam possível o comércio do mundo estão já em seu momento de unificação. É somente uma questão de tempo antes que eles decidam juntar tudo em um só lugar. Este lugar será Babilônia. (8) Tim Lahaye, 1975
Foi uma loucura. 197 líderes mundiais,
cada um com sua própria carreata de automóveis, invadindo
Nova York de uma única vez. Foi a maior reunião de chefes
de estado da história. Eles estavam lá para participar da
Cúpula do Milênio de três dias na sede da ONU, começando
em 6 de setembro de 2.000.
Uma semana antes, a cena no Hotel Waldorf Astoria de Nova York foi igualmente estranha. Tivemos ali líderes espirituais representando mais de 50 religiões, reunindo-se para sua própria cúpula – A Cúpula da Paz Mundial. Unidos aos clérigos ocidentais, havia panteístas africanos e hindus e homens santos tribais. O encontro religioso foi organizado por um grupo de ativistas inter-religiosos com um pouquinho de ajuda de seus amigos – o bilionário adepto da Nova Era, Maurice Strong e o chefe da Time-Warner, Ted Turner. O propósito desta reunião era encontrar um modo dos líderes religiosos poderem contribuir para a questão da paz mundial da ONU. Depois de chegar ao Salão Geral da ONU, Ted Turner subiu ao pódio. Ele recebeu ovações e aplausos da audiência quando detalhou as razões que denunciaram sua fé cristã na infância. De acordo com Austin Ruse, um observador profissional da ONU. Darren Logan, um analista de política externa para o Conselho de Pesquisa Familiar baseado em Washington, descreveu o discurso de Turner como “a coisa mais blasfema que já ouvi na minha vida.” (9) Quando o clamor diminuiu, uma Declaração para a Paz Mundial foi criada. Ela pede pelo estabelecimento de um Conselho Consultivo Internacional de líderes Religiosos e Espirituais. Para servir a ONU na resolução e prevenção de crises. Na semana seguinte, os líderes políticos mundiais se encontraram no mesmo salão de assembléias. A reunião começou com um momento de silêncio pelos três membros do quadro de funcionários da ONU, que foram mortos recentemente no Timor Leste. Este momento de silêncio proporcionou a oportunidade para o secretário geral Kofi Annan fazer seu apelo aos líderes mundiais. Ele pediu para apoiararem as propostas do Conselho de Segurança para fortalecer a função da ONU de manter a paz, através da concessão de suas forças militares. A UPI (Imprensa Internacional Unida) reportou que Annan pediu por: “fortalecimento das Nações Unidas na área crucial da paz e segurança – a área onde as pessoas especialmente buscam do estado, e onde as pessoas do mundo buscam das Nações Unidas para salvá-las ‘do castigo da guerra. ’” (10) Annan estava dizendo a estes líderes mundiais que, gostassem ou não, a ONU necessitava de uma revisão completa. De fato, naquele momento, o Congresso já estava trabalhando na H.R. 4453 – um projeto de lei em resposta à Diretiva Presidencial emitida por Bill Clinton que pediu pela criação de uma “Força de Segurança e Política de Posicionamento Rápido das Nações Unidas.” Quando a cúpula terminou, o Conselho de Segurança emitiu uma co-declaração aprovando o fortalecimento da função de manutenção da paz da ONU. A declaração dizia: Ao colocar a responsabilidade principal do Estatuto para a manutenção da paz e segurança internacionais, o Conselho de Segurança, em particular seus Membros Permanentes têm interesse contínuo em assegurar que a ONU esteja equipada para enfrentar o desafio que vier a encarar. (11) Quando analisei isto, lembrei que a criação de uma força de posicionamento rápido era o que os líderes europeus tinham pedido para Javier Solana. Em outras palavras, a União Européia e a ONU estavam fazendo quase exatamente a mesma coisa, e ao mesmo tempo. Ainda o que me intrigou sobre os planos da ONU, para o fortalecimento da função de manutenção da paz, era o fato de que incluía um elemento religioso – A Cúpula da Paz Mundial. Enquanto os chefes do mundo secular estavam tentando encontrar maneiras para controlar o lado físico da globalização, os líderes do mundo religioso estavam tentando encontrar maneiras de controlar o lado espiritual da globalização. A razão porque isto me interessava, era devido às profecias bíblicas. Se nos lembrarmos, em Apocalipse 13, duas bestas estão destinadas a aparecerem em cena no fim dos tempos. E a besta na profecia bíblica se refere a um rei e a um reino. Sobre a primeira besta, nós já aprendemos – a besta de 10 chifres saída do mar. É sabido que creio que a primeira besta pode bem ser o atual renascimento do Império Romano, sob a União Européia. Creio que a segunda besta poderia bem ser a ONU, organizada sob algum tipo de controle religioso. Eis aqui outra questão interessante: em sua declaração no começo deste segmento, Tim Lahaye diz que acredita ser possível que a ONU poderia mudar algum dia sua sede para a Babilônia, no atual Iraque. E em conseqüência da segunda Guerra do Iraque, esta idéia parece ser factível. Porém, mesmo que a ONU não mude sua sede, existem boas razões pra acreditar que ela se torne a segunda besta na terra. A segunda besta tem dois chifres. Chifres são sinais proféticos de poder. Em Apocalipse 13, estes chifres parecem representar alguém que tem grande controle econômico e religioso sobre o mundo. De acordo com a Bíblia, a segunda besta exigirá que as pessoas recebam uma marca na mão direita, ou na testa para poderem comprar ou vender. A marca será associada com a adoração da imagem. E, ao contrario da besta que sai do mar, a segunda besta sai da terra. Existem duas coisas que tornam isto interessante para mim. Uma razão é algo que o Apóstolo João disse certa vez sobre os falsos profetas. Ele disse, “Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve.” (1João 4:5). E aqui, na ONU, temos líderes mundiais ouvindo o clero que rejeita o Evangelho de Jesus. Outra coisa interessante sobre a segunda besta que sai da terra é porque, sob a perspectiva de João na ilha de Patmos, a Babilônia fica no interior. Isto sugere ainda mais a possibilidade desta nova localização da ONU ser na Babilônia, Iraque. Falarei mais sobre este assunto e sobre a segunda guerra do Iraque mais tarde. De volta à nova ONU: lembra-se o que estes líderes religiosos anticristãos querem fazer? Eles querem estabelecer um Conselho Consultivo internacional dentro da ONU. Estes líderes religiosos querem aconselhar os líderes seculares sobre as formas de alcançar a paz mundial. Quando somamos os planos destes líderes religiosos ao fato de que os líderes políticos mundiais já estão procurando formas para que a ONU possa controlar a economia global, (12) então a profecia sobre as pessoas sendo marcadas e adorando uma imagem para poderem comprar ou vender não parece tão intangível. Então, o que isto significa para nós? Significa que – se a ONU for a segunda besta vinda da terra – então ela ganhará o controle sobre as economias e os direitos religiosos de todas as nações. E também significa que algum líder religioso muito poderoso subirá a um posto de autoridade dentro da ONU. Como pensei sobre a Declaração do Clube de Roma – que soa como uma declaração de Guerra contra a Bíblia e o povo de Deus – e as duas cúpulas da ONU recentemente realizadas em Nova York, uma passagem das Escrituras veio à minha mente. Abri minha Bíblia e li aquelas palavras familiares do Salmo 2. Mas nesta época eles tinham um significado diferente: “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: ‘Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.’ Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará. ‘Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião.’” Pela primeira vez, estas palavras do Velho
Testamente me fizeram estremecer. Mas, elas também me reasseguraram
que no final, Deus prevalecerá.
Notas do Capítulo 9
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